A casa em que vou habitar
mais se parece um forte.
As palavras que quero dizer
ainda não existem em substância.
Invento sentidos tentando preencher vazios que pousaram entre nós e os outros.
Tenho temor do desconhecido ser humano monstro.
Construo conceitos e muros
tentando proteger minhas próprias ilusões.
Porém,
os sinuosos caminhos insistem
no grande acontecimento do encontro.
A casa já não é um forte,
é apenas uma morada.
cortaruas, Desterro, outubro de 2001.
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